Se a concorrência é acirrada quando tudo vai bem, imagina a proporção que ela ganha em um momento de crise? Afinal, todos serão afetados pelo baixo consumo e os esforços para manter e conquistar novos clientes deverão ser ainda maiores. Sair na frente da concorrência será desafiador, e por isso é preciso planejar.
O administrador que se preocupa tanto com as questões operacionais de sua empresa, não deve se esquecer que tão importante como ter bons equipamentos e funcionários para trabalhar, é importante fazer um planejamento estratégico, ou seja, parar, analisar dados passados, observar o ambiente externo, e pensar: quais são os objetivos futuros da minha empresa? Que claramente devem coincidir com o que está acontecendo no mercado.
Planejar estrategicamente significa criar opções de caminhos que a empresa deve seguir para alcançar seus objetivos, e digo opções porque elas podem ser alteradas durante o processo. Não podemos nos esquecer que o ambiente externo, além de mudar constantemente, é incontrolável, portanto, algo que foi planejado ontem, hoje pode precisar ser alterado para caminhar de acordo com as circunstâncias externas.
Quando a empresa planeja, ela ganha conhecimento sobre o que está acontecendo e o que pode acontecer, já que muitas projeções são feitas pelo mercado. Desse modo, o planejamento estratégico torna-se uma ferramenta indispensável para ter em mãos soluções inteligentes em relação às variáveis macroambientais.
Em um momento de crise, buscar o diferencial é com certeza uma das sentenças que deve estar presente no planejamento estratégico, já que como dito anteriormente, a concorrência será maior, e, além disso, as variáveis macroambientais (principalmente a econômica) estarão oscilando.
Compreender o que está acontecendo no mercado é essencial, mas também é necessário ter o conhecimento interno, e refletir: está tudo bem dentro da minha empresa ou algo precisa ser alterado nesse momento para que eu possa fugir de qualquer situação que seja capaz de me prejudicar?
O contato com os stakeholders deve ser ainda maior em momentos assim, reuniões não devem ser visualizadas como perda de tempo, e sim como oportunidades de encontrar novas respostas para auxiliar a empresa.
Riscos desnecessários devem estar fora da lista do que fazer em um momento de crise, por isso os objetivos precisam estar muito bem traçados, isso evita tombos fora do caminho que se deseja trilhar.
Depois de todas essas questões abordadas, podemos finalizar dizendo que para um bom planejamento estratégico em momentos de crise é preciso: ouvir os stakeholders, analisar dados, discutir opiniões e informações, não correr riscos desnecessários, estar atento ao macroambiente para possíveis alterações naquilo que for planejado, compreender o que acontece no ambiente interno da empresa e focar em fazer diferente.
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