Você já ouviu falar em Business Intelligence?
Também conhecido como Inteligência de Mercado, é o conceito de captar e utilizar informações e dados sobre fatores pertinentes às organizações a fim de superar a alta competitividade. Atualmente, é uma das coisas mais importantes para quem trabalha ou deseja trabalhar dentro do mercado digital; mas, engana-se quem pensa que se trata de uma novidade.
O termo foi utilizado pela primeira vez na década de 1950, pelo pesquisador Hans Peter Luhn, no artigo “A Business Intelligence System”. De lá pra cá, grandes players passaram a avaliar as informações sobre concorrência, mercado, tendências, clientes e vendas com o objetivo de auxiliar a tomada de decisão, melhorar as vendas, suportar o crescimento de uma determinada linha de produtos ou até mesmo a empresa. Com o advento da era da informação e a maior capacidade de processamento dos dados, a partir dos anos 80, o conceito se popularizou e ganhou ainda mais força.
Procurando direcionar as ações estratégicas que serão adotadas e a fim de atingir um público alvo pré-determinado, as informações utilizadas podem ser de ordem qualitativa ou quantitativa, além de serem dividas em primárias ou secundárias.
1) Dados Primários: prospectados e recolhidos para um estudo em questão, geralmente obtidos por meio de entrevistas e questionários em que o objetivo é conhecer a opinião do público.
2) Dados Secundários: informações que estão a nossa disposição, devido à realização de outras pesquisas. São dados já existentes em artigos, pesquisas divulgadas, livros, jornais e estudos.
A ideia é usar todos os tipos de dados para identificar oportunidades, antecipar tendências ou prever riscos. Resumindo, a Inteligência de Mercado proporciona ao empresário a possibilidade de não basear o negócio em um modelo de reação. Com ela, é possível estar um passo à frente das outras marcas e com a estratégia focada na ação.
Como começar?
Se a sua intenção é utilizar informações e dados para o fortalecer sua marca ou a fim de alavancar as vendas de um produto ou serviço, não basta coletar uma grande massa de dados (big data), é preciso entender o que fazer com estas informações. Um passo importante neste processo é identificar as fontes geração de dados dentro da empresa, por exemplo: área de suporte ao cliente, cobrança, financeiro, ponto de venda, produção e até as redes sociais.
Depois disso é preciso cuidar com eficiência destes indicadores para que a coleta seja fiel. Com os dados captados, o próximo passo é filtrar as informações que são relevantes para que a empresa alcance seus objetivos. Desta forma, será mais fácil traçar ações de inteligência de mercado a fim de corrigir falhas, prever problemas ou efetivar mais vendas.
Em período de crise, muitas empresas ineficientes acabam quebrando, enquanto aquelas que estão mais preparadas, sobrevivem e ficam ainda mais forte. A crise funciona como um filtro, por isso, a Inteligência de Mercado pode ser o diferencial de uma empresa. Ela é capaz de mostrar qual a melhor direção, além de apontar o posicionamento dos concorrentes.
Vale lembrar que a Inteligência de Mercado não pode se contentar com uma única fonte de informação. Por isso, procurar fontes alternativas é extremamente importante para que a estratégia seja mais eficiente. A equipe de trabalha com as informações não pode julgar antes de reunir os dados, pois nenhuma informação é dispensável. Além disso, é primordial checar as fontes de informação antes de utilizá-las como base para a tomada de decisão. Também é importante ressaltar que tanto a coleta de dados quanto a análise precisam ser constantes para que a prática seja completa.
A Zimmermann PRO é especialista em traçar o planejamento estratégico para negócios que utilizam a inteligência de mercado para estar à frente da concorrência. Conheça mais sobre esta ferramenta e defina uma estratégia empresarial mais eficiente para o seu negócio.