Através da internet compartilhamos, nos informamos e compramos, compramos muito. De acordo com a 31ª edição do relatório WebShoppers, divulgado pelo E-bit (empresa responsável por acompanhar a evolução do varejo digital no Brasil) 51,5 milhões de brasileiros realizaram alguma compra online em 2014.
Os produtos mais vendidos através do e-commerce são das categorias: cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais, saúde, moda e acessórios, eletrodomésticos, telefonia e celular, livros e assinatura. A vantagem de adquirir produtos assim está primeiramente na facilidade de não sair de casa e, na maior possibilidade de comparar preços online.
A mobilidade também tem colaborado para a ascensão do e-commerce, é através de smartphones e tablets que em poucos minutos o consumidor é capaz de realizar pesquisas em diversos sites, até descobrir onde de fato tem maior custo benefício para efetuar sua compra.
No Brasil, 61,6 milhões de pessoas já realizaram alguma compra online, a média é de duas compras por consumidor. Os primeiros seis meses de 2015 apontaram que 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra em lojas virtuais do país, o que contabilizou 49,4 milhões de pedidos.
No ano em que a crise econômica virou manchete, o setor faturou, e faturou muito bem. Informações da 32ª edição do relatório WebShoppers mostram que no primeiro semestre de 2015 o setor de compras on-line no Brasil faturou R$ 18,6 bilhões, com crescimento nominal de 16% em relação ao mesmo período de 2014, que registrou R$ 16,1 bilhões.
Mas, não acabam por aí as boas novidades. Segundo a revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios as vendas online cresceram 15,3%, em 2015, com um faturamento de R$ 41,3 bilhões.
O principal fator que colaborou para que o e-commerce tivesse resultados positivos em 2015, foi o crescimento do tíquete médio das compras, que subiu 13% e atingiu o valor de R$ 377, devido ao aumento dos preços e do maior volume de vendas das categorias eletrodomésticos e telefonia, por exemplo.
Considerações Zimmermann PRO
Em qualquer setor, quando há bons resultados e projeções positivas há também a visualização de oportunidades, e por isso, algumas empresas observam na venda online uma ferramenta de auxílio. Outras fecham a loja física e migram para o comércio eletrônico. Entretanto, essa deve ser uma estratégia muito planejada, para que os resultados sejam rentáveis, levando-se em conta as variáveis produto, público-alvo, concorrência e fornecedores.
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