Com mais de 53 milhões de brasileiros cadastrados, efetuar vendas pelo LinkedIn transformou-se em alvo de empresas e prestadores de serviços.
Atualmente, a maior rede social de profissionais do mundo já é mais do que uma simples divulgadora de vagas: é um espaço para fazer networking qualificado, aprender, publicar e, até mesmo, conquistar o sonhado primeiro emprego.
O LinkedIn
Presente em mais de 200 países, o LinkedIn tem, hoje, cerca de 800 milhões de usuários, sendo, quase 7% desse número, composto só de brasileiros.
É um número significativo tendo em vista que o foco principal é promover o encontro entre empresas e profissionais, muito diferente das grandes redes sociais mantidas pela Meta, voltadas principalmente ao entretenimento.
O LinkedIn surgiu das conversas entre Allen Blue, Konstantin Guericke, Reid Hoffman, Jean-Luc Vaillant e Eric Ly, que elaboraram o conceito de rede profissional on-line.
Ainda no primeiro semestre de 2003, a rede foi colocada em operação com 350 amigos e convidados que, em menos de trinta dias, já somavam 4500 usuários dispostos a compartilhar seu currículo, vagas e novidades.
O primeiro milhão de usuários chegou em 2004. Em 2016, já com mais de 400 milhões de usuários em todo o mundo, a rede social foi comprada pela Microsoft, por US$26,2 bilhões.
A partir de então, o crescimento do LinkedIn vem se consolidando a cada ano e o seu faturamento aumenta ainda mais. E a rede não parou de oferecer novas funcionalidades aos usuários, como lives, newsletters, eventos, métricas, entre outros.
Em 2021, a rede lançou o Cover Story, que permite a apresentação por vídeo no perfil; criou a Páginas de Serviço para freelancers e proprietários de pequenos empreendimentos; e disponibilizou o Modo de Criação para produção de conteúdo.
E dá para vender no LinkedIn?
Com uma audiência mais qualificada e focada em negócios, o LinkedIn configura como um grande gerador de leads para as empresas.
A social selling, promovida pela rede social, atende aos três pilares da venda no mundo digital: network, educar e engajar.
Por exemplo: enquanto a venda tradicional tem dificuldades em “encontrar” os leads, seja por um cadastro limitado ou por não possuir informações suficientes, o marketing digital utiliza as redes sociais ou o site da empresa para buscar os clientes e formadores de opiniões.
O segundo pilar, que é o da educação do futuro lead, nada mais é do que oferecer conteúdo relevante para que o lead conheça o produto/serviço e possa decidir se o mesmo atende às suas dores e desejos.
A social selling permite a descoberta de insights úteis, amplia o trabalho em conjunto dos departamentos de marketing e vendas e faz uso de dados estatísticos reais para tomada de decisão.
E no quesito “engajar”, utiliza-se o funil de vendas, permitindo acompanhar toda a jornada do cliente para entender o comportamento de compra e suas necessidades e, com isso, aumentar o vínculo entre empresa e cliente.
Gerando leads com o LinkedIn
Estatísticas do próprio LinkedIn sinalizam positivamente quando a questão é gerar dados, leads e negócios nessa rede social.
Publicado em 2019, o Tactical Plan, do LinkedIn, apresenta números bastante reveladores:
- 79% dos profissionais de marketing afirmam que a plataforma é excelente geradora de leads;
- 80% da geração de lead B2B vem do LinkedIn;
- 43% dos profissionais de marketing, na rede social, afirmam ter convertido pelo menos um lead ao utilizar o LinkedIn;
- 277% mais efetivo na geração de leads do que o Facebook e o Twitter. É o que afirma estudo da HubSpot;
- 93% dos profissionais B2B afirmam que o LinkedIn tem uma ligeira vantagem, que é a de ser uma plataforma valiosa para seus negócios;
- 33% é o aumento de intenção de compras das marcas que anunciam no LinkedIn.
Fazendo vendas pelo LinkedIn
Assim como nas demais redes sociais, publicar posts, anunciar ou realizar vendas no LinkedIn requer planejamento e estratégia.
Caso a empresa não tenha uma equipe própria e bem preparada, é indicado contratar uma consultoria de marketing digital para, juntos, elaborarem um planejamento detalhado , antes de se aventurar em uma rede social de profissionais e empresas.
A seguir, 10 dicas básicas para criar uma campanha no LinkedIn:
- Determinar as personas – É fundamental saber quais são as dores, necessidades, preferências e objetivos do público, seja para B2C ou B2B.
- Tom de voz – O que falar e como falar com suas personas é fundamental para a comunicação. No marketing das redes sociais, os discursos genéricos não funcionam; é preciso encantar o futuro cliente desde o início.
- Posicionamento da marca – Antes de tudo, o cliente precisa saber quem é a sua empresa, o que faz, qual seu propósito, com quem se relaciona, entre outros. Enfim, é preciso apresentar-se ao público.
No LinkedIn essa etapa é feita ao montar o perfil. Este deve ter uma foto que passe credibilidade; título atraente; descrições concisas e verdadeiras; palavras-chaves; hashtags; lembrando que é pelo perfil que as pessoas encontrarão o profissional ou empresa, seus posts, produtos e serviços.
- Construir uma rede – Comece conectando-se aos seus contatos atuais e habituais, que podem ser clientes novos e antigos, colegas de trabalho, contatos realizados em feiras, palestras e eventos, etc. Depois busque expandir com perfis relevantes para o setor de atuação.
O LinkedIn possibilita que as pessoas postem depoimentos sobre os perfis — e isso é uma prova social, como um aval profissional para as habilidades e características de sua empresa ou marca.
- Perfil ativo – Somente ter um perfil atrativo não basta para efetuar vendas no LinkedIn; é preciso manter o perfil ativo. A elaboração de um calendário de publicações deve fazer parte da estratégia inicial.
Publicar artigos e posts relevantes é uma das formas de atrair a audiência para seu perfil e, consequentemente, para seus produtos e marcas. Contudo, a venda insistente ou ostensiva deve ser evitada.
- Participar de grupos – Participar de grupos de empreendedorismo, gestão empresarial, entre outros. Isso fará com que sua marca apareça e que outras pessoas passem a conhecê-la — além de ajudar na captação de leads qualificados e futuras vendas.
- Use as ferramentas disponíveis – Uma das ferramentas obrigatórias é o LinkedIn Sales Navigator, ela possibilita captar e qualificar leads, gerenciar contatos e melhorar as abordagens, otimizar as taxas de conversão e, consequentemente, fazer muitas vendas pelo LinkedIn.
- Fique de olho na concorrência – Em qualquer rede social é importante acompanhar e analisar o comportamento dos concorrentes diretos e indiretos, o que e como estão postando, qual a reação dos usuários, qual a frequência das ações, quem são os seguidores e qualquer outra informação que possa ser relevante para seu negócio.
- Evite inconveniências – Fazer publicidade, de forma exagerada, em todos os grupos que participa, enviar convites e mensagens para todas as pessoas que considerar um lead potencial, publicar somente textos de seus produtos e serviços: esses são exemplos que não devem ser seguidos.
Atitudes como essas podem ser consideradas como spam (aquela mensagem ou anúncio indesejado e que chega a toda hora, afastando — e irritando — as pessoas).
- Monitore seus índices – A plataforma oferece o LinkedIn Analytics, com um dashboard completo, para gerar métricas e relatórios.
Entre as principais métricas estão:
- Ganho de seguidores em um determinado período;
- Dados sobre o público: função profissional, localização, nome e tamanho da empresa, nicho de atuação, entre outros;
- Tráfego por dispositivo (mobile ou desktop);
- Seguidores e visitantes;
- Páginas e empresas concorrentes;
- Quando postar;
- Tendência de longo prazo.
Essas métricas fornecem dados valiosos para quem busca vender pelo LinkedIn e devem ser utilizados para alinhar ou mudar o direcionamento da estratégia.
Dados como função e nicho de atuação oferecem um raio-x completo de quem são e onde estão os usuários que buscam os conteúdos postados por sua empresa. Isso possibilita adequar o tom de voz para se comunicar melhor com esse público.
Conclusão
O LinkedIn é uma rede social profissional, que conseguiu tornar obsoleto o currículo vitae.
Hoje, boa parte dos profissionais de RH solicitam aos candidatos o link do perfil no LinkedIn ou disponibilizam vagas para candidaturas simplificadas dentro da plataforma.
Para as empresas, a Company Page deve ser utilizada como cartão de visitas. Muitas vezes, esse perfil profissional será o porta-voz da empresa, seja para posicionar sobre um tema ou dar uma resposta rápida a polêmicas ou mal-entendidos que possam colocar em risco a imagem da empresa.
É uma plataforma que tem todas as condições de dar suporte às equipes de vendas e marketing, fornecendo dados e informações estratégicas para o crescimento dos negócios.
Se a sua empresa quer ser autoridade no LinkedIn, conheça mais sobre consultoria de marketing digital: entre em contato com a Zimmermann PRO!